Como o que custa é o primeiro, Hugo Carvalhido sai da última ronda de 2021 com o título de BICAMPEÃO da Liga Pistão. Depois de experimentar o doce sabor da vitória na edição 2020, logo na temporada seguinte, Carvalhido cravou a sua segunda placa na taça dos vencedores do nosso campeonato.
A
caminho do Natal, foi em Viana do Castelo que terminou a 12ª edição da Liga
Pistão. Numa prova onde tudo estava em aberto foi um pelotão de 26 pilotos que
se fez ao asfalto da Amorosa, num formato inovador: as 2 primeiras mangas foram
realizadas no sentido normal da pista e as 2 últimas no sentido invertido. De
entre os candidatos ao título individual apenas Mário Silva Jr. não pôde
comparecer, ficando a disputa entre Hugo Carvalhido, Hugo Brandão e Renato
Bastos. Também os últimos lugares de apuramento para a TIT e o campeonato por
equipas estavam completamente em aberto.
Com
17 pontos à melhor sobre Renato, Carvalhido descartou logo na primeira corrida
(AB) este “concorrente”. Ainda que saindo apenas de P4 para a corrida (Luís
Cunha fez a pole), passadas 16 voltas foi o primeiro a ver a bandeira de
xadrez, ao passo que Renato fechou apenas em P7. Miguel Bento em P2 e Luís
Cunha em P3 acompanharam Carvalhido no pódio. Na manga CD entrou em ação Hugo
Brandão. Para não destoar… P4 numa qualificação ganha pelo sempre consistente
Carlos Moreira. Para Brandão é que a recuperação no grid não foi total, ficando
a pouco mais de 3 segundos do vencedor, o homem da pole position. Lourenço
Leite ocupou o P3. Com isto restava a Brandão ganhar a última corrida e aguardar
que acontecesse um azar a Carvalhido. E não foi preciso esperar muito para se
assistir à “corrida do campeonato”. A manga AC foi a da disputa do título:
Brandão fez o seu trabalho na qualificação e cravou o tempo mais rápido, sendo
acompanhado na primeira linha por Hugo Carvalhido. Numa corrida a três com
Fernando Charais, ambos fizeram com grande categoria a sua parte: Brandão selou
a vitória depois de uma ultrapassagem a Carvalhido na última volta, e
Carvalhido com o seu P2 carimbou o bicampeonato. Charais assistiu de bancada a
este espetáculo para fechar em P3. A manhã terminou com a corrida BD onde
Carlos Moreira repetiu pole. Naquela foi a corrida mais “dura” e acidentada de
todo o campeonato, António Bompastor ganhou, seguido por Camaz Moreira e pelo
já “histórico” Ricardo Fernandes. Carlos Moreira desistiu a 2 voltas do final
depois de se ver afastado para a relva num incidente que envolveu Bompastor,
Camaz Moreira, António Garcia e Renato Bastos, com este último a fazer uma
“dança circular” também com visita a uma zona demasiado verde.
Com
a utilização de duas configurações de pista distintas, tivemos assim duas poles
a pontuar bem como duas VMR. No sentido normal a melhor pole foi de Luís Cunha
(58.021) e a VMR de Hugo Carvalhido (57.379), ao passo que no sentido invertido
tanto a volta de qualificação como a volta em corrida mais rápidas foram de
Hugo Brandão (57.454 e 57.559, respetivamente).
Pódio Individual Final Ronda 8 e LPT21 |
No
pódio do campeonato ficou Hugo Carvalhido no lugar mais alto com 232.5 pontos,
com uma vantagem de 20 pontos sobre o vencedor desta última ronda, Hugo Brandão
(212.5), com o terceiro à geral a cair, por 1 magro ponto, para Renato Bastos
(192), imediatamente seguido por Mário Silva Jr. (191). Fecharam em lugares de
apuramento para TIT Carlos Moreira (P5), António Garcia (P6) e Jorge Meireles
(P7), dado saber-se à partida que o nosso campeão irá tentar a sua 3ª TIT
consecutiva pelas cores da Redline.
Por
equipas estrearam-se a ganhar nesta época Hugo Brandão / Ricardo Fernandes, não
sendo tal suficiente para alcançarem os lugares de pódio à geral final. Renato
Bastos / António Costa Paulo terminaram em P3 (317 pontos), Mário Silva Jr. /
Tiago Monteiro fecharam num belíssimo P2 (346), com o campeonato a ficar na
mesma casa, com pai e filho - Hugo e Diogo Carvalhido - no lugar mais alto do
pódio com 366.5 pontos.
Pódio por Equipas Ronda 8 |
Em
suma, e traduzindo a época em números, Hugo Carvalhido foi o mais vitorioso com
6 mangas ganhas e 10 visitas ao pódio, seguido por Mário Silva Jr. e Renato
Bastos com 8 pódios cada. Hugo Brandão, numa ascensão meteórica ao longo do
ano, levou para si o maior número de poles (4) e VMR (2, em partilha com Hugo
Carvalhido). Foram 7 os totalistas desta edição, cumprindo as 14 mangas
disputadas: Renato Bastos, Manuel Fonseca, Camilo Silva, Miguel Bento, Ricardo
Fernandes, Simplício Taveira e Gonçalo Lages. 65 foram os pilotos
participantes, naquela que foi uma época de recordes a todos os níveis.
MUITO
OBRIGADO A TODOS OS QUE TORNARAM ISTO POSSÍVEL!
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