23 dezembro 2011

BOAS FESTAS














Votos de um Natal pleno de desejos realizados e um 2012 melhor para todos os pilotos e seus familiares, amigos e simpatizantes da LPT.

19 dezembro 2011

Pistonianos brilham em Resistências de Natal


Foram 5 os pilotos residentes da LPT que subiram ao pódio este fim-de-semana em provas de Resistência.
Os primeiros foram os pistonianos Pedro Soares e Tiago Sousa (T. Sousa) ao vencer as 6 Horas de Resistência de Natal SKC em Braga. A equipa foi constituída por mais 2 pilotos consagrados - Domingos Machado e Luís Vaz - que em muito contribuíram com a sua experiência para levar a equipa PS&A Karting Racing Team a subir ao mais alto lugar do pódio depois de o já terem conseguido fazer este ano nas 24 Horas SKC no mesmo Kartódromo Internacional de Braga.














Sem o lesionado pistoniano Pedro Sousa, esta equipa liderou as primeiras 2 horas de corrida. Um dos favoritos, a equipa Rádio Nova Era, teve problemas mecânicos e cedo se viu arredada da hipótese de lutar pelos lugares da frente.
Numa das mudanças de turno, o piloto Pedro Soares "falhou" a saída na volta estipulada e queimou a janela de tempo para a troca tendo a sua equipa sido penalizada com um Stop&Go de 1 minuto.
Com isto, a liderança passou para a equipa "Indoor Karting Famalicão" liderada por Mário Dias, seguida de perto pela NKOK e SKC. A PS&A desceu para o 4.º lugar, mas não baixou os braços. De facto, a experiência em resistência ensina que as penalizações e avarias são factores decisivos neste tipo de competição.












Depressa ascenderam ao 3.º posto sensivelmente a meio da prova e iam ganhando tempo à equipa de Famalicão que entretanto perdera a liderança para os NKOK. Já na 2ª metade da prova a equipa NKOK cometeu o mesmo erro não efectuando a troca na janela de tempo e desceram para lugares fora do pódio.
Com um bom trabalho nas boxes e  rápido andamento em pista a equipa PS&A mostrou-se mais forte na parte final que a do IKF e somaram mais uma vitória no seu currículo.


Por volta das 3 horas da manhã, no KCM deu-se a estreia da equipa Liga PisTão Endurance, totalmente constituída por pistonianos. Foram eles: J. Pérola, P. Barandela e P. Cunha.
Esta prova de 2 horas foi constituída por turnos de 10 minutos e teve a lotação máxima de 11 equipas.












A corrida começou mal para os pistonianos pois os treinos mostraram um kart em má condição não permitindo rodar abaixo do segundo 31. Sabia-se que tal não correspondia ao valor dos pilotos e foi pedida a substituição do kart. Com as habituais demoras que esse processo implica, os 10 minutos de treinos depressa passaram e os pilotos foram para a corrida sem sequer experimentar o kart.
Foi o piloto P. Barandela que não teve chance de fazer sequer 2 voltas nos treinos que partiu na grelha do 10.º e penúltimo lugar. Coube-lhe a difícil missão de ultrapassar pilotos com ritmo mais lento sem sofrer toques passíveis de perder tempo. Essa missão foi bem sucedida e no final do seu turno a LPT Endurace já era 7ª classificada. Com a entrada do piloto J. Pérola em poucas voltas a equipa subiu para o 4.º posto colocando-se atrás de equipas recheadas de pilotos consagrados como a KCM de Roberto Costa, K3PG de Luís Fernandes, Carlitos e Brites, e, IKE de Jorge Ribeiro, Paulo Sampaio e David Gomes.












O praticamente estreante neste circuito P. Cunha, "mostrou as unhas" e depressa se colocou a rodar nos tempos dos seus companheiros de equipa. Contas finais foi mesmo dele a VMR da LPT Endurance ao rodar em 29.016. Registe-se que a melhor volta foi fixada em 28.453 pela KCM, novo record do ano do traçado de Perafita.












Com a certeza que a troca de kart foi decisiva, os pistonianos foram superando-se volta a volta e ascenderam ao 3.º lugar relegando a equipa IKE para fora do pódio. Chegaram mesmo a estar no 2.º posto devido a troca de kart da equipa K3PG que recuperaram mais tarde a posição. 
Fica a sensação que sem os problemas de kart nos treinos saindo de lugares mais cimeiros da grelha (4.º p.ex.) e não tendo perdido tanto tempo a ultrapassar outras equipas o resultado poderia ter sido ainda melhor.
Este 3.º lugar a 2 voltas dos segundos e com uma vantagem de 3 voltas sobre os 4.ºs teve mesmo sabor de vitória. De  facto, ao fim de 2 horas esta equipa ficou a apenas 4 voltas (cerca de 2 minutos) dos vencedores.












Parabéns a TODOS os Pistonianos que com o seu nível competitivo dentro da Liga fazem com que alguns de nós corram em outras provas a um nível capaz de ganhar troféus ;) 


Saudações Pistonianas,
JP

PS - Lamentavelmente, o Barandela não tem fotos porque o fotógrafo de serviço era também piloto e coincidiu com os turnos do nosso companheiro. 

12 dezembro 2011

Regulamento da 3ª edição

Liga PisTão
3ª edição - 2012

REGULAMENTO

1. APRESENTAÇÃO

a) A LPT constitui-se como um campeonato amador de karting de lazer que se desenrola em kartódromos indoor e outdoor, essencialmente na zona Norte, recorrendo às frotas de aluguer dos kartódromos visitados ou entidades com frota própria para o efeito.

2. ORGANIZAÇÃO

a) A organização da LPT é constituída por um único membro, fundador e piloto - João Pérola – cujas decisões são soberanas e será designado de Organizador. O Organizador deverá sempre que tal seja pertinente levar situações a voto dos pilotos (residentes) cuja decisão final será tomada por maioria simples. Em caso de empate o voto do Organizador valerá por 2.

b) Apenas os pilotos residentes terão poder de voto sobre qualquer assunto que o Organizador entenda levar a discussão.

c) O valor da inscrição extingue o fundo e visa a aquisição de troféus para premiar os pilotos no final da época, bem como despesas gerais de organização.

d) O pagamento deverá ser feito ao Organizador, preferencialmente, para o NIB 00380000 38229323771 39, ou em numerário.

3. CATEGORIAS DE PILOTOS

a) A idade mínima de participação na LPT é de 16 anos, sem limite de idade máxima.

b) A inscrição em cada edição é considerada mediante o pagamento de 20€ antes do arranque da época e intitula o piloto de “residente” pagando este em cada prova somente o valor relativo ao aluguer da frota (variável entre 19€ e 50€).

c) Todos os pilotos que já tenham feito pelo menos uma corrida na LPT em edições anteriores e não tenham efectuado a inscrição poderão participar sempre que o solicitem, sendo que ao valor do aluguer individual da corrida acresce um pagamento de 3€ por prova. Estes pilotos pontuam para o campeonato e serão designados como “wild-cards”.

d) Sempre que algum piloto a meio da época queira trazer um piloto novo para participar sem compromisso futuro, tal será permitido (acrescendo também 3€). Contudo, esse piloto na prova de estreia não pontuará fazendo-o apenas a partir da 2ª prova em que (e caso) participe. Estes pilotos serão designados de “rookies”.

e) Em caso de abandono do piloto no decurso da época, com ou sem justificação, não dará direito a reembolso.

f) A participação de pilotos não inscritos está sujeita à disponibilidade da frota do kartódromo a visitar e desde que tal não altere a fórmula de prova prevista. Neste sentido, nunca serão feitos mais que 2 grupos/2 mangas de apuramento no caso dos indoor’s nem mais que 2 mangas em outdoor.

g) O Troféu Convidados passa a ser introduzido apenas em situação extrema de redução drástica do nº de pilotos por ronda, cujas implementações supra pretendem evitar.

4. CALENDÁRIO

a) A época decorrerá por ano civil em intervalos de 5 semanas (salvo acertos por alguma indisponibilidade previamente anunciada), iniciando-se em Fevereiro e terminando em Dezembro, parando em Julho e Agosto.

- Excepcionalmente a presente edição iniciará em Janeiro por ser ano de acerto totalizando 10 rondas.
 
b) O local da prova será anunciado publicamente na 4ª feira da semana da prova agendada através do blogue e facebook da LPT.

As datas das provas serão divulgadas no início da época.

c) O Organizador compromete-se a não divulgar o local da prova antes do dia mencionado assumindo sob compromisso de honra de que não usufruirá do facto de ser o único a sabê-lo para treinar antes da data de divulgação, sob pena de sofrer uma penalização que a maioria dos pilotos residentes entenda aplicar.

d) O calendário constituir-se-á de 4 provas em kartódromos indoor e 5 provas em kartódromos ao ar livre e cada piloto correrá em cada prova um tempo médio de 25/30 minutos, divididos em 1 sessão de treinos cronometrados para atribuição das posições na grelha de partida e 2 corridas.

e) Para o campeonato individual contam 8 provas, ficando uma prova reservada para o campeonato por equipas, totalizando 9 rondas.

5. MODELOS DE PROVA

a) Modelo A:

- Sempre que permitido pelo complexo visitado, a corrida será dividida em 2 mangas de 10/12 minutos (ou equiparado, p.ex. 11 voltas), sendo que a grelha de partida da 2ª manga será alinhada pela ordem de classificação da 1ª manga, invertida até ao 8.º lugar – sistema “Superpole”.

Ambas as mangas são pontuáveis.

b) Modelo B:

– No caso dos recintos onde não seja permitido circular a totalidade dos pilotos em simultâneo, o n.º de participantes será dividido por sorteio em 2 grupos iguais - grupos A e B.

c) O sorteio para distribuição dos pilotos por grupos será efectuado através de uma roleta (responsabilidade do Organizador) onde cada piloto terá o seu nº representado numa bola.

d) Os classificados na 1ª metade de cada grupo serão apurados para a “Final dos 1ºs” que será a última corrida do evento, com a mesma duração e com grelha de partida com ordem de classificação das 1ªs. mangas de apuramento (não pontuáveis).

Os restantes classificados de cada grupo farão parte da “Final dos Últimos” que terá as mesmas características que a “Final dos 1.ºs”.

Apenas as Finais são pontuáveis.

e) A VMR (Volta Mais Rápida) da manga será o critério que desempata as classificações para apuramento das grelhas das finais.

Exemplo: A 3ª posição na grelha será para o piloto que obteve a VMR entre os 2.ºs classificados das mangas de apuramento.

f) Em circunstâncias em que a divisão de grupos não resulte em número igual de participantes em cada corrida, deverá o grupo A (1.º) constituir-se como o maior grupo. Exemplo: 17 presenças = 9 pilotos no Grupo A + 8 pilotos no Grupo B.

Nas finais, a “Final dos 1ºs” deverá ser a mais representada.

6. LASTROS

a) A utilização de lastro é obrigatória para pilotos que com todo o equipamento (capacete, fato, colete, cinta, botas, luvas, etc.) não atinjam os 85 quilos – peso referência.

b) Em situação em que os kartódromos não disponham de zona apropriada no kart para a inserção dos pesos e os lastros a usar tenham que ser as “placas de chumbo” colocadas na baquet, o peso referência será de 80 quilos.
 
c) A responsabilidade pelo lastro até aos 80 quilos é do piloto. Os 5 quilos restantes serão completados com lastro disponibilizado pelo kartódromo. Em caso de insuficiência de pesos para todos os pilotos, o peso referência poderá baixar para um valor nunca inferior a 80 quilos.

d) O piloto pode utilizar apenas lastro disponibilizado pelos kartódromos devendo no entanto salvaguardar-se pela não existência total ou em número suficiente de pesos por parte dos recintos.

e) O Organizador informará na 4ª feira, dia de divulgação do local da ronda, a disponibilidade de lastro do kartódromo a visitar.

f) A pesagem dos pilotos é da responsabilidade do Organizador da LPT no início de todas as rondas.

g) Todos os pilotos serão pesados antes da primeira sessão de treinos. Aqueles que acusarem um "peso" menor que o "peso de referência" serão lastrados até que esse valor seja ultrapassado, sem limite máximo para o lastro.

h) Em situação que o piloto não atinja o peso referência definido para a prova em questão será autorizado a participar mas sofrerá as penalizações definidas no ponto 13 alínea g) “Lastro inferior ao devido”.

i) Cabe aos pilotos responsabilizarem-se pela verificação do seu peso e por darem uma margem suficiente a eventuais perdas de peso por desidratação.

j) O Organizador pode e deve fiscalizar por amostragem ou reclamação, o peso de qualquer piloto, em qualquer altura da prova, aplicando a respectiva penalização no caso de suspeita de alguma irregularidade.

7. ATRIBUIÇÃO DOS KARTS

a) Em todas as provas os pilotos não devem repetir o mesmo kart na 2ª manga/final.

b) 1ª Manga/mangas de apuramento:

- O Organizador da LPT pedirá ao responsável do kartódromo os nºs dos karts necessários e em melhor estado e apontará os mesmos num papel por ordem numérica.

Seguir-se-á o sorteio da roleta distribuindo-se os nºs dos pilotos pelos karts à medida que forem saindo.

c) 2ª Manga/final:

- No caso do Modelo de prova A:

* Piloto da Pole (8.º da manga 1) kart do último da 1ª manga; 2.º (7.º da manga 1) kart do penúltimo da manga 1; 3.º (6.º da manga 1) kart do antepenúltimo da manga 1; 4.º (5.º da manga 1) kart do 19.º da manga 1; 5.º (4.º da manga 1) kart do 18.º da manga 1; 6.º (3.º da manga 1) kart do 17.º da manga 1; 7.º (2.º da manga 1) kart do 16.º da manga 1; 8.º(1.º da manga 1) kart do 15.º da manga 1; 9.º (9.º da manga 1) kart do 14.º da manga 1; 10.º (10.º da manga 1) kart do 13.º da manga 1; e assim sucessivamente.

- No caso do Modelo de prova B:

* Grelha “Final dos Últimos”:

1.º - Kart último classificado da Manga 1; 2.º - K penúltimo M1; 3.º - K antepenúltimo M1; (…); Antepenúltimo – K 3.º M1; Penúltimo – K 2.º M1, e; Último – K 1.º M1.

* Grelha “Final dos 1.ºs”:

1.º - Kart último classificado da Manga 2; 2.º - K penúltimo M2; 3.º - K antepenúltimo M2; (…); Antepenúltimo – K 3.º M2; Penúltimo – K 2.º M2, e; Último – K 1.º M2.
 
- Em caso de repetição do kart por sorteio para o mesmo piloto, este deverá trocar com o piloto/kart imediatamente atrás e assim sucessivamente se persistirem as repetições.

8. ACERTO

a) No final do campeonato será retirada a pontuação relativa à pior classificação por corrida de cada piloto, incluindo as desistências, no sentido de minorar o factor sorte-azar.

As Não Participações estão excluídas desta medida.

9. PONTUAÇÃO

a) * Classificação: 1.º - 25 pontos, 2.º - 20 pontos, 3.º - 16 pontos, 4.º - 13 pontos, 5.º - 11 pontos, 6.º - 10 pontos, 7.º - 9 pontos, 8.º - 8 pontos, 9.º - 7 pontos, 10.º - 6 pontos, 11.º - 5 pontos, 12.º - 4 pontos, 13.º - 3 pontos, 14.º - 2 pontos, e, 15.º - 1 ponto.

b) * Prémio “Pole-position” – Piloto com volta mais rápida na sessão de treinos cronometrados – 2 pontos.

c) * Prémio “VMR” – Piloto com volta mais rápida no conjunto das corridas – 3 pontos.

d) O piloto que abandonar a corrida não terminando a mesma não pontua mesmo que se classifique entre os 15 primeiros lugares. Para tal, deverá regressar à pista sempre que exista um kart de substituição.

e) O critério de desempate em situação de igualdade pontual no final (e durante) o campeonato será pelo melhor resultado obtido. Em situação de igualdade neste ponto o 2.º critério de desempate será o de maior vezes que esse lugar foi obtido e assim sucessivamente. O critério último de desempate será pela menor % de participação.

10. EQUIPAS LPT (EM PROVAS EXTERNAS)

a) Os 6 primeiros classificados no final do campeonato individual serão os representantes da LPT na Taça Inter-Troféus (TIT) a decorrer no último sábado de Janeiro. No caso de algum piloto abdicar da sua presença o substituto será o 7.º classificado e assim sucessivamente. Esta prova tem um custo de cerca de 75€ a suportar pelo próprio piloto.

b) Os 12 primeiros classificados no campeonato até à data da competição serão convidados para representar a equipa LPT numa prova de resistência outdoor de 24 horas entre os meses de Junho e Julho (24h de Gaia, 24h SKC, ou outra). Esta prova tem um custo de cerca de 150€ a suportar pelo próprio piloto.

11. CAMPEONATO POR EQUIPAS

a) Cada piloto escolherá um colega de equipa com o qual irá somar pontos para este campeonato.

A cada nova edição será obrigatória a troca de colega e formação de nova equipa.

b) Caso um piloto abandone a LPT a dada altura da época o piloto desfalcado poderá substituí-lo por um “wild-card” ou “rookie” (sendo que este último não pontua na 1ª presença).

12. PROVA DE DUPLAS

a) Ocorrerá apenas 1 prova por equipas e será em Kartódromo indoor.

b) A sessão de treinos cronometrados terá 10 minutos de duração e terá que ter a participação obrigatória dos 2 pilotos da equipa.

c) O piloto que termina a sessão de treinos não tem que ser o que inicia a corrida.

d) A corrida terá a duração de 40 minutos com turnos de 10 minutos sendo a troca de pilotos obrigatória. O piloto que fizer o 1.º turno fará o 3.º e o que fizer o 2.º fará o 4.º e último turno.
 
e) A utilização de lastro será feita consoante a média de peso da equipa no sentido de evitar o retirar/colocar de lastro entre turnos de condução.

f) Pontuação da prova:

* Classificação: 1.º - 100 pontos, 2.º - 75 pontos, 3.º - 55 pontos, 4.º - 40 pontos, 5.º - 30 pontos, 6.º - 25 pontos, 7.º - 20 pontos, 8.º - 15 pontos, 9.º - 10 pontos, 10.º - 5 pontos, 11.º - 0 pontos.

* Prémio “Pole-position” – Equipa com volta mais rápida na sessão de treinos cronometrados – 5 pontos.

* Prémio “VMR” – Equipa com volta mais rápida na corrida – 10 pontos.

13. PENALIZAÇÕES

a) Sempre que ocorra uma incidência em corrida o Organizador deverá se assim se justificar reunir um colégio de comissários.

b) O colégio de comissários será composto, obrigatoriamente, por 3 elementos, a saber: o Organizador (não podendo ser o próprio reclamante nem envolvido no acidente) e 2 outros pilotos (não podendo nenhum deles ser o reclamante nem envolvido no acidente) a serem sorteados, na altura da reclamação.

c) Os pilotos têm a obrigação de obedecer a quaisquer orientações e bandeiras dos fiscais de pista. O desrespeito a essas orientações poderá causar advertências e/ou punições por parte do Organizador.

d) Para manter total independência, todos os incidentes em pista são da responsabilidade dos fiscais de pista (designados pelo kartódromo) que comunicam a decisão da penalização ao Organizador.

e) O piloto que quiser protestar por comportamento anti-desportivo por parte de outro, durante as provas, terá que o fazer impreterivelmente logo após o término da segunda manga, apontando o piloto e a manobra, para que o colégio de comissários visione em tempo oportuno as filmagens da prova, decidindo se há provimento para penalização.

f) A decisão da penalização é tomada em reunião do colégio de comissários durante os 15 dias seguintes à realização da prova.

g) Circunstâncias passíveis de penalização:

- Condução imprudente nas boxes = STOP&GO 5’

- “Atalhanços” = STOP&GO 5’

- Falsas partidas = STOP&GO 5’

- Lastro inferior ao devido =

* Treinos: 0,1’ por cada kg em falta. Exemplo 1: 100g a menos = 0,1’; Exemplo 2: 1 kg a menos = 0,1’; Exemplo 3: 1,1kg a menos, 0,2’

* Corrida: Acrescenta ao tempo total de corrida, 0,1’ por cada kg em falta vezes o n.º de voltas efectuadas pelo piloto. Exemplo 1: 100g a menos em 15 voltas => penalização de 1,5’; Exemplo 2: 1,1kg a menos em 15 voltas => penalização de 3’ no tempo total de corrida.

- Condução Anti-Desportiva =
 
* Infracção média - Grau 1

1. Caso o piloto penalizado tenha pontuado na manga em questão, perderá o direito aos pontos alcançados (reajustando-se a pontuação dos subsequentes);

2. No caso de não ter pontuado, o piloto a ser penalizado partirá do último lugar da grelha de partida da primeira manga da prova seguinte (em que entrar).

* Infracção grave – Grau 2

1. O piloto será penalizado não só com a perda dos pontos ganhos na referida manga (caso tenha pontuado), quer na impossibilidade de pontuar na primeira manga da prova seguinte (em que entrar);

2. À terceira penalização por comportamento anti-desportivo, o piloto será penalizado não podendo pontuar em ambas as mangas da prova seguinte (em que entrar).

h) A decisão do colégio de comissários será tomada por maioria simples e será, sempre, soberana, não podendo haver recurso por qualquer das partes.

i) Para as decisões do colégio de comissários, serão utilizadas as filmagens obtidas durante a prova. Serão utilizados sempre que possível em cada prova 3 pontos de filmagem (2 fixos e 1 movel). No caso, excepcional, de não haver imagens do sucedido, declarar-se-á ser impossível tomar uma decisão relativamente ao incidente relatado.

14. ESCLARECIMENTOS GERAIS

a) Aconselha-se aos pilotos o uso de equipamento apropriado, nomeadamente: capacete fechado, fato (ou roupa justa), colete, sapatilha tipo bota com protecção de tornozelos, luvas, protector de pescoço. O Organizador apela a que a prioridade seja o colete de protecção de costelas.

b) A prova terá lugar mesmo em condições atmosféricas adversas (chuva, aguaceiros, etc.), salvo proibição do kartódromo por razões de segurança.

c) O piloto que segue atrás é que tem de ter cuidado e tem a responsabilidade de evitar toques. d) Sempre que o piloto que segue atrás (desde que posicionado do lado de dentro de uma curva ou trajectória) colocar a frente do seu kart ao nível do corpo (ombros) do piloto que segue à frente (ou seja, fica no seu campo de visão), passa a ter a prioridade e, neste caso, é da responsabilidade do piloto da frente evitar toques (mesmo que para tal tenha de travar ou desacelerar).

e) Incidente significa qualquer ocorrência ou série de ocorrências, envolvendo um ou mais pilotos, ou qualquer acção por parte de um piloto, que seja reportada ao Organizador pelos intervenientes (pilotos, fiscais de pista, director de prova).

f) Constituem incidentes as seguintes acções praticada por um condutor:

- Falsa partida

- Posicionamento incorrecto na grelha de partida

- Não respeitar as indicações/ penalizações atribuídas

- Desrespeito pela bandeira azul

– Ultrapassagem com a bandeira amarela

- Entrada em pista sem o respeito pelas normas de segurança

- “Calçadeira” (manobra anti-desportiva em situação de curva recorrer à trajectória interior para ultrapassar embatendo na lateral do kart adversário para abrandar ao mesmo tempo que afasta o adversário)

- Fechar/ Forçar trajectória

- Forçar outro Condutor a sair da pista
 
- Toque lateral (curva/ travagem)

- Toque traseiro (curva/ travagem)

- Toques repetidos a outro concorrente

- Toque deliberado a outro concorrente

- Utilização das bermas/atalhar para ultrapassar

- Mudanças bruscas de direcção para evitar ultrapassagem (depois de defender, pode ir buscar a trajectória de novo - uma vez - não pode é andar aos S’s).

g) As penalizações que podem ser atribuídas são as seguintes (em treinos ou em corrida):

- Aviso (bandeira)

- Penalização em tempo (STOP&GO 5’)

- Exclusão da corrida

- Exclusão da corrida seguinte

- Exclusão do Campeonato

h) As penalizações ficam sempre ao critério do DP, ficando a sua utilização de acordo com a avaliação que este faça da situação (avaliando eventuais atenuantes, por exemplo as condições da pista ou a “devolução” do lugar por parte do piloto responsável pelo incidente, ou eventuais agravantes, por exemplo claras “vinganças” ou situações muito “forçadas ou propositadas”).

i) Em princípio, toque involuntário ou a devolução do lugar pelo piloto, sem grandes consequências, não dará aviso mas será sempre registado (pois se continuar a ser efectuado pelo mesmo piloto, então terá mais tarde de ser penalizado por reincidência).

j) Os incidentes começam a ser contabilizados a partir dos treinos e acumulam na corrida.

k) Após um aviso de penalização em tempo, o piloto a caminho da box para cumprir a penalização continua a estar em prova e por isso tem de continuar a respeitar as regras e a sujeitar-se à avaliação por parte dos fiscais de pista.

l) As situações e penalizações serão objecto de relatório final por parte do Organizador e ficarão em arquivo para futuras análises e ponderação de atenuantes ou agravantes.

m) O Organizador pode alterar as classificações finais das corridas em função de circunstâncias muito especiais, nomeadamente devido a testemunhos de situações não detectadas em corrida, mas consideradas merecedoras de uma intervenção e correcção especial. Exemplo: Erro de transponders.

n) Desrespeito grave ao Organizador, colega ou outro interveniente poderá dar origem imediata à exclusão da ronda ou seguinte.

o) Incidentes considerados muito graves pelo Organizador podem implicar a exclusão imediata da prova, ronda seguinte ou inclusive campeonato.

p) O Organizador pode fazer-se substituir em qualquer ronda, mantendo no entanto a responsabilidade pela actuação do seu substituto e pelo resultado da sua acção.


Braga, 8 de Dezembro de 2011

J. Pérola

24 novembro 2011

"RGB"


A LPT apoia a (nova) música portuguesa

23 novembro 2011

21 novembro 2011

Classificação final por Equipas 2010/11

Peter's Power torna-se a 1ª equipa campeã da LPT


O encerramento da 2ª edição da LPT com esta prova por equipas foi feito com a presença de apenas uma equipa oficial, a já campeã Peter's Power.
Já com todos os lugares atribuídos à partida, esta foi uma prova onde 6 novas duplas se constituíram e certamente formaram-se aqui algumas novas equipas para a 3ª edição.
De facto, a obrigatoriedade de não repetição de parceiro de equipa de edição para edição votada pelos pilotos então vigentes, promete uma época de 2012 bem mais emotiva no que concerne ao Campeonato por Equipas. 
Também a chegada de novos pilotos (e outros que estão para chegar) que já deram cartas neste final de época acrescentará maior competitividade a esta Liga que está em constante evolução, com a saída de pilotos e chegada de outros.
Contudo, creio que a introdução deste Campeonato por Equipas nesta edição cumpriu o seu grande objectivo de incutir uma ligação mais directa com um colega em prol de um mesmo objectivo.

Relativamente à corrida, sabia-se à partida que os Troféus no final seriam atribuídos à Peter's Power pelo 1.º lugar, à TS Speedster's pelo 2.º e à EDG/LAM pelo 3.º posto final.

Na sessão de treinos cedo se percebeu o figurino, que de resto não constituía supresa para ninguém.
A Peter's Power seria a vencedora da corrida com larga vantagem pois rodava nos treinos com mais de meio segundo de vantagem sobre os mais directos adversários, registando a Pole-Position em 22.806.
A equipa Pata a Fundo constituída por P. Barandela e P. Cunha obtiveram a 2ª posição na grelha com 23.346 e EDG/TSO (Edgar M. e T. Sousa) foram os 3.ºs ao rodar a melhor volta em 23.525.

O 1.º turno da corrida viu alinhar os seguintes pilotos: 1.º P. Soares, 2.º P. Bararandela, 3.º T. Sousa, 4.º J. Pérola, 5.º Maurício S., 6.º N. Ribeiro e 7.º Diogo S..
Nesses primeiros 10' assistiu-se a um aumento da vantagem de P. Soares para os 2.º, T. Sousa que entretanto havia ultrapassado P. Barandela que tentava manter-se perto. Mais atrás assistiu-se (mais uma vez) a um duelo entre J. Pérola e N. Ribeiro pelo 4.º lugar, enquanto o regressado Maurício S. era 6.º e o estreante Diogo S. 7.º classificado.
Na 1ª mudança de turno, P. Sousa continuou a estender a vantagem da Peter's Power e a que teria sido a luta pelo 2.º lugar entre os Pata a Fundo e EDG/TSO foi arruinada por vários erros de cronometragem do transponder do kart 14 da dupla Barandela/Cunha, confirmados no final pela gerência do IKE.
Desta forma, os Pata a Fundo apareceram durante quase toda a corrida erradamente na 6º posição o que gerou alguma consternação na equipa e por outro lado tirou alguma emoção à corrida.
Assim sendo, Edgar M. rodou confortavelmente no 2.º lugar e a 3ª posição foi assumida pela MC Safety Team agora com o irmão mais novo (E. Ribeiro) aos comandos. De facto, o "Descarenado" Telmo R. não conseguiu acompanhá-lo muito graças a um kart 12 que fugia por todos os lados. Muito perto seguiam os "360" agora com Francisco S. a mostrar a experiência adquirida no IKE e aproximando-se do 4.º lugar. A dupla dos 2 estreantes Diogo S. e A. Mendes seguia em 7.º lugar tentando adaptar-se ao máximo ao traçado e não se desconcentrarem com as dobragens constantes.
Até ao final e com nova mudança de turnos poucas alterações se registaram e foi já perto do final que os "360" roubaram a 5ª posição aos "Descarenados".
A "MC Safety Team" com pouco tempo de LPT arrecadaram um bom 4.º lugar.
Os "Pata a Fundo" com uma penalização de passagem nas boxes de P. Cunha por não cumprimento por parte do seu colega de equipa P. Barandela de saída de pista na janela dos 4' foram considerados 3.ºs classificados. Não sendo possível precisar se os erros de contagem os prejudicaram em 5 ou 6 voltas fica no ar a hipótese de que podem na verdade até ser sido 2.ºs à frente da dupla Edgar M./T. Sousa que dessa forma ficaram com o 2.º lugar final. 
A vitória inequívoca foi como em todas as rondas do campeonato 2010/11 para a dupla P. Soares/P. Sousa que cessam desta forma a sua parceria.

A título individual seguem-se as VMR's:

22.101 - P. Soares
22.574 - P. Sousa
22.742 - P. Cunha
22.908 - T. Sousa
23.032 - P. Barandela
23.107 - Edgar M.
23.142 - N. Ribeiro
23.208 - J. Pérola
23.292 - Maurício S.
23.362 - Francisco S.
23.474 - E. Ribeiro
23.738 - Telmo R.
24.160 - Diogo S.
24.329 - A. Mendes 














Saudações Pistonianas a todos os pilotos, família e amigos que tornaram esta edição memorável.
A 3ª edição está já aí...

JP