27 fevereiro 2020
Campeão Gustavo Gonçalves mostra ao que vem!
O dia 16 de fevereiro de 2020
marcou uma data histórica na Liga Pistão. Com uma grelha de 23 pilotos em
pista, ocupando toda a frota de CRG disponível no Cabo do Mundo, a primeira
ronda da LPT 2020 estabeleceu um novo recorde de participação de pilotos no
nosso campeonato.
Com uma mescla de históricos e
estreantes na LPT, antevia-se uma luta acesa pelos lugares cimeiros. Desde
logo, a qualificação não deslustrou: a “velha-raposa” Rui Almeida garantiu o
tempo mais rápido da sessão (53.459s), sendo sucedido pelo campeão 2019,
Gustavo Gonçalves (+0.197s), e pelo vice-campeão, Hugo Carvalhido (+0.272s).
Partindo de P2, Gustavo
Gonçalves, logo na manga 1, demonstrou ao que vinha. Com um ritmo forte e
defendendo de forma acérrima a posição que conquistou em pista ao homem de
pole, o mais novo dos irmãos Gonçalves garantiu o 1º lugar com escassa vantagem
de 0.090s sobre Rui Almeida. Hugo Carvalhido fechou o pódio a 1.855s do
vencedor. Realce ainda para a prestação de Jorge Meireles (P5), um velho
conhecido das lides do karting amador, mas estreante na LPT.
Com a inversão do top10 da
qualificação para a grelha da manga 2, as primeiras voltas da última corrida
tiveram a animação habitual. Com a intromissão de Pedro Sousa, (finalmente)
regressado ao nosso campeonato, na luta pelo pódio, a incerteza perdurou até às
últimas voltas. Desta feita foi Hugo Carvalhido o vencedor, com Gustavo
Gonçalves em P2 (a 0.136s) e Jorge Meireles em P3 (a 1.213s). Pedro Sousa
terminou no 4º lugar. Foi também nesta manga que Gustavo Gonçalves fechou a VMR
da ronda, com 52.839s.
Encerrado o primeiro capítulo
desta nova época, Gustavo Gonçalves saiu do Cabo do Mundo como vencedor da
ronda (48pts), com 7 pontos de vantagem sobre Hugo Carvalhido (41pts) e 15 pontos
sobre Rui Almeida (33pts).
Por equipas, e com uma vantagem de 29 pontos sobre
Rui Almeida/Jorge Meireles (60pts), ganhou a (inesperada) dupla Gustavo
Gonçalves/Hugo Carvalhido com 89 pontos. O 3º lugar por equipas ficou para uma
dupla de históricos da LPT, Renato Bastos/Nuno Ribeiro, com 30 pontos.
Pistonianos |
10 fevereiro 2020
Regulamento 11ª Edição
1. APRESENTAÇÃO
a) A Liga PisTão (LPT) trata-se de um campeonato amador de
Karting que se desenrola em kartódromos outdoor na zona Norte e Centro do país,
recorrendo às frotas de aluguer dos kartódromos visitados ou entidades com
frota própria para o efeito.
b) Os pilotos participantes na LPT serão
designados como “Pistonianos”.
2. ORGANIZAÇÃO
a) A Organização da LPT é constituída por dois membros: João
Pérola e Renato Bastos, cujas decisões são
soberanas. A Organização deverá, sempre que tal seja pertinente,
levar situações a voto dos Pistonianos, cuja decisão final será tomada por
maioria simples. Em caso de empate, o voto da Organização valerá por 2.
b) Todos os pilotos terão poder de voto sobre qualquer assunto
que a Organização entenda levar a discussão.
c) O montante da inscrição é de 15€ e visa a aquisição de
troféus para premiar os pilotos e equipas no final da época, bem como despesas
gerais de organização. O pagamento da inscrição terá que ser efetuado na 1ª
participação do piloto, independentemente da prova em questão. No caso de ser a
estreia do piloto, o pagamento da inscrição apenas será feito na sua 2ª
participação, servindo a 1ª prova de experiência e teste à intenção de
continuidade. Desta forma, a 1ª participação não se assume como qualquer
compromisso futuro. Esta medida tem como objetivo que cada vez mais Pistonianos
tragam amigos para experimentar esta modalidade. Em caso de abandono do piloto
no decurso da época, com ou sem justificação, esta não dará direito a reembolso
da inscrição.
d) O NIB de destino das transferências bancárias para quem
preferir pagar através deste meio é: 0036 0101 99100066311 80 (Montepio).
e) Os pagamentos no dia da prova apenas serão aceites em numerário.
3. CATEGORIAS DE PILOTOS
a) A idade mínima de participação na LPT é de 13 anos, sem
limite de idade máxima.
b) O piloto é responsável por pagar, em cada prova, o valor
relativo ao aluguer da frota. A esse valor poderá ser acrescido um valor
referente à organização do evento e toda a sua gestão inerente, nunca superior
a 5€.
c) Todos os pilotos pontuam para o campeonato individual
(inclusive na prova de estreia).
d) A participação de pilotos não inscritos está sujeita à
disponibilidade da frota do kartódromo a visitar e desde que tal não altere a
fórmula de prova prevista.
4. CALENDÁRIO
a) A época decorrerá por ano civil, em intervalos médios de 4 a 5
semanas (salvo acertos por alguma indisponibilidade previamente anunciada),
iniciando-se em fevereiro e terminando em novembro, parando em agosto por
motivo de férias dos seus pilotos.
b) O calendário de provas será apresentado pela Organização no
início de época, onde constará os dias, locais e o tipo de prova a realizar.
c) O calendário constituir-se-á por provas em kartódromos outdoor
e cada piloto correrá em cada prova um tempo médio de 30 minutos, divididos em
1 sessão de treinos cronometrados para atribuição das posições na grelha de
partida e 2 mangas de corrida.
d) Para o campeonato individual contam 8 provas, ficando uma
prova reservada para o campeonato por equipas, totalizando 9 provas.
5. MODELOS DE PROVA
Modelo A - sempre que permitido pelo complexo visitado, a
corrida será dividida em 2 mangas de 10, 12 ou 15 minutos (ou equiparado, p.ex.
11 voltas), sendo que a grelha de partida da 2ª manga será alinhada pela ordem
de classificação dos treinos cronometrados, invertida até ao 10.º lugar. Ambas
as mangas são pontuáveis.
6. LASTROS
a) A utilização de lastro é obrigatória para pilotos que, com
todo o equipamento (capacete, fato, colete, cinta, botas, etc.), não atinjam os
82 quilos de peso-referência. Tal é aplicável nos kartódromos em que o tipo de
lastro existente consista na utilização de pesos com lugar próprio no kart para
a sua colocação.
b) No caso dos kartódromos em que o tipo de lastro consista em
placas de chumbo colocadas na bacquet, o peso-referência passa a ser de 78
quilos por motivo de (des)conforto para os pilotos mais leves.
c) A responsabilidade pelo atingir do peso mínimo de referência
(78 quilos) é do piloto, no caso dos kartódromos que não disponham de qualquer
sistema de lastragem.
d) A pesagem dos pilotos, no início de todas as provas, é da
responsabilidade da Organização da LPT, utilizando balança eletrónica para o
efeito.
e) Todos os pilotos serão pesados antes da sessão de treinos
cronometrados. Aqueles que acusarem um "peso" menor que o
peso-referência, serão lastrados até que esse valor seja atingido.
f) Cabe aos pilotos responsabilizarem-se pela verificação do seu
peso e por darem uma margem suficiente a eventuais perdas de peso por
desidratação.
g) A Organização pode, e deve, fiscalizar por amostragem ou
reclamação, o peso de qualquer piloto, em qualquer altura da prova, aplicando a
respetiva penalização no caso de suspeita de alguma irregularidade.
7. FORMAÇÃO DAS GRELHAS
a) Manga 1: grelha definida pelo melhor tempo de volta obtido
por cada piloto na sessão de treinos cronometrados;
b) Manga 2: grelha definida pelo melhor tempo de volta obtido
por cada piloto na sessão de treinos cronometrados, invertida para os 10
melhores tempos.
8. ATRIBUIÇÃO DOS KARTS
a) Manga 1:
- A Organização da LPT pedirá ao responsável do kartódromo os
nºs dos karts disponíveis e/ou necessários e em melhor estado, apontando os
mesmos num papel, por ordem numérica. Seguir-se-á o sorteio, distribuindo-se os
nºs dos karts pelos pilotos à medida que forem saindo.
b) Manga 2:
- O kart desta manga será o nº do kart
imediatamente a seguir ao kart sorteado para a manga 1. Por exemplo, o piloto que na manga 1 foi sorteado com o kart nº 7 sairá na manga 2
com o kart nº 8. No caso dos kartódromos em que os karts não seguem uma
numeração consecutiva, será considerada a ordem numérica dessa frota.
c) Em cada prova, todos os pilotos terão que utilizar na manga 2
um kart diferente daquele que lhe é sorteado para a manga 1.
9. PONTUAÇÃO
a) Classificação de cada manga: 1º - 25 pontos, 2º - 20 pontos, 3º
- 16 pontos, 4º - 13 pontos, 5º - 11 pontos, 6º - 10 pontos, 7º - 9 pontos, 8º
- 8 pontos, 9º - 7 pontos, 10º - 6 pontos, 11º - 5 pontos, 12º - 4 pontos, 13º
- 3 pontos, 14º - 2 pontos, e, 15º - 1 ponto.
b) Prémio “Pole-Position” – Piloto com volta mais rápida na
sessão de treinos cronometrados – 2 pontos.
c) Prémio “VMR” – Piloto com volta mais rápida no conjunto das mangas
– 3 pontos.
d) Para a classificação final do campeonato individual, contam
apenas as 12 mangas com melhor pontuação obtida. Ou seja, no final das 16 mangas
serão retiradas as 4 piores pontuações, independentemente de terem sido obtidas
(ou não) em provas diferentes.
e) As Não Participações são contabilizadas para efeitos da
alínea anterior.
f) O critério de desempate em situação de igualdade pontual no
final da prova será pelo melhor resultado obtido nas mangas. Em situação de
igualdade neste ponto, o 2º critério de desempate será pela Volta Mais Rápida
conseguida no conjunto das mangas.
g) O critério de desempate em situação de igualdade pontual no
final (e durante) o campeonato será pelo melhor resultado obtido. Em situação
de igualdade neste ponto o 2.º critério de desempate será o de maior número de
vezes que esse lugar foi obtido e assim sucessivamente. O critério último de
desempate será pela menor % de participação.
10. TAÇA INTER-TROFÉUS
(TIT)
a) Os 6 primeiros classificados no final do campeonato
individual serão os representantes da LPT na Taça Inter-Troféus (TIT) a
decorrer no último sábado de janeiro do ano civil seguinte. No caso de algum
piloto abdicar da sua presença o substituto será o 7.º classificado, e assim
sucessivamente.
b) Esta competição tem um custo médio de 80€, a suportar pelo
próprio piloto.
c) A participação na TIT exige uma percentagem mínima de 60% de
assiduidade ao longo do Campeonato. Em casos excecionais, poderá a organização
da TIT autorizar a participação de apenas 1 piloto com, pelo menos, 50% de
assiduidade.
11. CAMPEONATO POR EQUIPAS
a) Cada piloto escolherá um colega de equipa com o qual irá somar
pontos para este campeonato. Esta escolha deverá ser assumida na prova
inaugural do campeonato.
b) A cada nova edição será obrigatória a troca de colega e
formação de nova equipa. A dupla poderá repetir-se após uma edição de
interregno.
c) Caso um piloto abandone a LPT a dada altura da época, o
piloto desfalcado poderá substituí-lo por outro.
d) Para a classificação final do campeonato por equipas, contam
apenas as 12 mangas com melhor pontuação obtida por cada um dos pilotos da
equipa. Ou seja, no final das 16 mangas serão retiradas as 4 piores pontuações,
independentemente de terem sido obtidas (ou não) em provas diferentes.
e) As Não Participações são contabilizadas para efeitos da
alínea anterior.
f) A Prova por Equipas não conta para efeitos da alínea d) deste
nº 10 do Regulamento.
12. PROVA POR EQUIPAS
a) Ocorrerá apenas 1 prova por equipas por edição e pretende-se
que seja numa junção de traçado indoor com outdoor.
b) A sessão de treinos cronometrados terá 10 minutos de duração
e terá que ter a participação obrigatória dos 2 pilotos da equipa.
c) O piloto que termina a sessão de treinos não tem que ser o
que inicia a corrida.
d) A corrida terá a duração média de 60 minutos com janelas de
troca na ordem dos 4 minutos, sendo a troca de pilotos obrigatória. O piloto
que fizer o 1.º turno, fará o 3º e o 5º turno; o piloto que fizer o 2º, fará o
4º e 6º/último turno.
e) A utilização de lastro será feita consoante a média de peso
da equipa no sentido de evitar o retirar/colocar de lastro entre turnos de
condução e o peso-referência será os 82 quilos.
f) Pontuação da prova:
- Classificação: 1.º - 100 pontos, 2.º - 75 pontos, 3.º - 55
pontos, 4.º - 40 pontos, 5.º - 30 pontos, 6.º - 25 pontos, 7.º - 20 pontos, 8.º
- 15 pontos, 9.º - 10 pontos, 10.º - 5 pontos.
- Prémio “Pole-Position” – Equipa com volta mais rápida na
sessão de treinos cronometrados – 5 pontos.
- Prémio “VMR” – Equipa com volta mais rápida na corrida – 10
pontos.
13. PENALIZAÇÕES
a) Sempre que ocorra uma incidência em corrida a Organização
deverá, se assim se justificar, reunir um colégio de comissários.
b) O colégio de comissários será composto, obrigatoriamente, por
3 elementos, a saber: 3 pilotos (não podendo nenhum deles ser o reclamante nem
envolvido no acidente) a serem sorteados no início da prova seguinte.
c) O colégio de comissários será constituído pela ordem de
pilotos que a roleta (ou outro sistema utilizado) ditar para atribuição dos
karts na prova posterior ao incidente.
d) Os pilotos têm a obrigação de obedecer a quaisquer
orientações e bandeiras dos fiscais de pista. O desrespeito a essas orientações
poderá causar advertências e/ou punições por parte da Organização.
e) Para manter total independência, todos os incidentes em pista
são da responsabilidade dos fiscais de pista (designados pelo kartódromo) que
comunicam a decisão da penalização à Organização.
f) O piloto que quiser protestar por comportamento
antidesportivo por parte de outro, durante as provas, terá que o fazer
apontando o piloto e a manobra, para que o colégio de comissários visione em
tempo oportuno as filmagens da prova, decidindo se há provimento para
penalização.
g) A decisão da penalização é tomada em reunião do colégio de
comissários que deverá ocorrer com a maior celeridade possível e de onde
resulte sempre que possível um consenso final. Só em última instância é que se
deverá dar o “voto de vencido”, situação em que 1 elemento não tem o mesmo
entendimento e não cede face a visão dos outros. Na comunicação da decisão aos
pilotos terá que constar o tipo de infração e grau de gravidade com a respetiva
sanção.
h) Circunstâncias passíveis de penalização:
- Condução imprudente nas boxes = STOP&GO 5’
- “Atalhanços” = STOP&GO 5’
- Falsas partidas = STOP&GO 5’
- Lastro inferior ao devido =
* Treinos: 0,1’ por cada kg em falta. Exemplo 1: 100g a menos =
0,1’; Exemplo 2: 1 kg a menos = 0,1’; Exemplo 3: 1,1kg a menos, 0,2’
* Corrida: Acrescenta ao tempo total de corrida, 0,1’ por cada
kg em falta vezes o n.º de voltas efetuadas pelo piloto. Exemplo 1: 100g a
menos em 15 voltas => penalização de 1,5’; Exemplo 2: 1,1kg a menos em 15
voltas => penalização de 3’ no tempo total de corrida.
- Incidente de corrida =
* Infração menor – Grau 0
1. O piloto vê acrescido no seu tempo final de corrida o número
de segundos equivalentes ao número de minutos da corrida (ex. 1: Corrida com
duração de 10 minutos = 10 segundos de penalização; ex. 2: Corrida com duração
de 12 minutos = 12 segundos de penalização), reajustando-se as posições finais.
* Infração média - Grau 1
1. Caso o piloto penalizado tenha pontuado na manga em questão,
perderá o direito aos pontos alcançados não se reajustando a pontuação dos
subsequentes;
2. No caso de não ter pontuado, o piloto a ser penalizado
partirá do último lugar da grelha de partida da primeira manga da prova
seguinte (em que entrar);
* Infração grave – Grau 2
1. O piloto será penalizado não só com a perda dos pontos ganhos
na referida manga (caso tenha pontuado), quer na impossibilidade de pontuar na
primeira manga da prova seguinte (em que entrar);
2. À terceira penalização por incidente em corrida
independentemente do grau, o piloto será penalizado não podendo pontuar na prova
seguinte (em que entrar).
i) A decisão do colégio de comissários será tomada por maioria
simples e será, sempre, soberana, não podendo haver recurso por qualquer das
partes.
j) Para as decisões do colégio de comissários, serão utilizadas
as filmagens obtidas durante a prova. Serão utilizados sempre o maior número
possível de filmagens em cada prova, sendo estas da responsabilidade dos
pilotos com câmaras “on-board”. Para tal, todos os pilotos com câmara “on-board”
devem comprometer-se em filmar todas as mangas em que participem bem como em
divulgar os vídeos para que todos os pilotos tenham acesso aos mesmos;
k) O piloto que envolvido num incidente queira assumir-se como
culpado deverá fazê-lo assim que tome essa consciência. A penalização a aplicar
ficará ao critério do colégio de comissários;
l) A confissão descrita na alínea anterior só é considerada caso
exista uma queixa por parte de piloto envolvido;
m) No caso em que a penalização decorra de uma situação em que o
piloto assumiu a responsabilidade, as posições restantes dos pilotos da manga
em questão não são reajustadas;
n) No caso em que a penalização decorre resultado de análises
vídeo por parte do colégio de comissários, as posições restantes são
reajustadas;
o) Sempre que algum piloto visualize um incidente deverá
comunicar à Organização no final da manga constituindo-se como testemunha não
envolvida no incidente. O seu testemunho deverá ser comunicado a todos os
pilotos e tido em conta em reunião de análise do colégio de comissários.
14. ESCLARECIMENTOS GERAIS
a) Aconselha-se aos pilotos o uso de equipamento apropriado,
nomeadamente: capacete fechado, fato (ou roupa justa), colete, sapatilha tipo
bota com proteção de tornozelos, luvas, protetor de pescoço.
b) A prova terá lugar mesmo em condições atmosféricas adversas
(chuva, aguaceiros, etc.), salvo proibição do kartódromo por razões de
segurança.
c) O piloto que segue atrás é que tem de ter cuidado e tem a
responsabilidade de evitar toques.
d) Sempre que o piloto que segue atrás (desde que posicionado do
lado de dentro de uma curva ou trajetória) colocar a frente do seu kart ao
nível do corpo (ombros) do piloto que segue à frente (ou seja, fica no seu
campo de visão), passa a ter a prioridade e, neste caso, é da responsabilidade
do piloto da frente evitar toques (mesmo que para tal tenha de travar ou
desacelerar).
e) Incidente significa qualquer ocorrência ou série de
ocorrências, envolvendo um ou mais pilotos, ou qualquer ação por parte de um
piloto, que seja reportada à Organização pelos intervenientes (pilotos, fiscais
de pista, diretor de prova).
f) Constituem incidentes as seguintes ações praticadas por um
condutor:
- Falsa partida
- Posicionamento incorreto na grelha de partida
- Não respeitar as indicações/ penalizações atribuídas
- Não respeito pela bandeira azul
– Ultrapassagem com a bandeira amarela
- Entrada em pista sem o respeito pelas normas de segurança
- “Calçadeira” (manobra anti-desportiva em situação de curva
recorrer à trajetória interior para ultrapassar embatendo na lateral do kart
adversário para abrandar ao mesmo tempo que afasta o adversário)
- Fechar/ Forçar trajetória
- Forçar outro Condutor a sair da pista
- Toque lateral (curva/ travagem)
- Toque traseiro (curva/ travagem)
- Toques repetidos a outro concorrente
- Toque deliberado a outro concorrente
- Utilização das bermas/atalhar para ultrapassar
- Mudanças bruscas de direção para evitar ultrapassagem (depois
de defender, pode ir buscar a trajetória de novo - uma vez - não pode é andar
aos S’s).
g) As penalizações que podem ser atribuídas são as seguintes:
- Aviso (bandeira)
- Penalização em tempo (STOP&GO 5’) durante a corrida
- Penalização em tempo após a corrida
- Exclusão da corrida
- Retirada de pontos alcançados / última posição da grelha de
partida na corrida seguinte
- Exclusão da corrida seguinte
- Exclusão do Campeonato
h) As penalizações ficam sempre ao critério do diretor de prova,
ficando a sua utilização de acordo com a avaliação que este faça da situação
(avaliando eventuais atenuantes, por exemplo as condições da pista ou a
“devolução” do lugar por parte do piloto responsável pelo incidente, ou
eventuais agravantes, por exemplo claras “vinganças” ou situações muito
“forçadas ou propositadas”).
i) Em princípio, toque involuntário ou a devolução do lugar pelo
piloto, sem grandes consequências, não dará aviso mas será sempre registado
(pois se continuar a ser efetuado pelo mesmo piloto, então terá mais tarde de
ser penalizado por reincidência).
j) Os incidentes começam a ser contabilizados a partir dos
treinos e acumulam na corrida.
k) Após um aviso de penalização em tempo, o piloto a caminho da
box para cumprir a penalização continua a estar em prova e por isso tem de
continuar a respeitar as regras e a sujeitar-se à avaliação por parte dos
fiscais de pista.
l) As situações e penalizações serão tidas em conta em futuras
análises e ponderação de atenuantes ou agravantes.
m) A Organização pode alterar as classificações finais das
corridas em função de circunstâncias muito especiais, nomeadamente devido a
testemunhos de situações não detetadas em corrida, mas consideradas merecedoras
de uma intervenção e correção especial. Exemplo: Erro de transponders.
n) Desrespeito grave à Organização, colega ou outro
interveniente poderá dar origem imediata à exclusão da prova ou seguinte.
o) Incidentes considerados muito graves pela Organização podem
implicar a exclusão imediata da prova, prova seguinte ou inclusive campeonato.
p) A Organização pode fazer-se substituir em qualquer prova,
mantendo, no entanto, a responsabilidade pela atuação do seu substituto e pelo
resultado da sua ação.
09.02.2020
João Pérola
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