22 novembro 2022
09 novembro 2022
João Machado triunfa em casa!!
Pistonianos |
Pré-prova |
Na primeira qualificação, ainda com o asfalto em “modo lama”, o canarinho Eduardo Favilla foi o mais rápido (1.27.684), superando Hugo Carvalhido por mais de 1 segundo. Francisco Mendes qualificou em terceiro, naquela que foi uma das surpresas da manhã. Na corrida, as posições da primeira linha foram invertidas: Carvalhido ganhou com mais de 5 segundos sobre Favilla e Pedro Pinto, saindo de p7, recuperou até à terceira posição, acabando mesmo “a morder os calcanhares” de Favilla. A VMR ficou para o bracarense João Machado com 1.23.139, um tempo que demonstra a melhoria das condições da pista durante a corrida.
O sol e a pista completamente seca já foram companhia durante a segunda pré-final. O também bracarense (e estreante em sprints na LPT) Marco Silva carimbou a volta mais rápida da sessão de qualificação com 1.19.654. Camaz Moreira fechou a primeira linha (+0.150), ficando a segunda para Renato Bastos e António Bompastor. Mantendo tudo na mesma na disputa pelo título 2022 da LPT, Renato imitou Carvalhido e ganhou a sua pré-final. Marco e Camaz, que seguiam no encalço de Renato, envolveram-se num incidente já nas últimas voltas da prova e caíram para p8 e p10, respetivamente. Assim, o pódio ficou para Bompastor e David Simões. Marco Silva marcou a VMR com 1.19.411 que, juntando aos pontos extra da pole, ainda lhe permitiram alcançar a final principal.
A primeira das finais a entrar em ação foi a dos aspirantes. Bruno Fernandes saiu da pole acompanhado por Simplício Taveira na primeira linha, no entanto, foi Mário Couet que, a sair de terceiro, arrebatou a vitória à qual juntou a VMR (1.20.012). Ricardo Fernandes foi quem mais se aproximou de Couet (+0.667), com Camaz Moreira a minimizar perdas pontuais para a geral individual e a acabar no lugar mais baixo do pódio.
Pódio final aspirantes |
Na final dos vencedores esperava-se uma luta animada em duas vertentes: a luta pelo título e pela colocação em lugares de apuramento para a TIT. Claramente afetados pelo estado da frota, o resultado final trouxe algumas surpresas. Hugo Carvalhido, a braços com uma “bruxa”, não conseguiu melhor que um p6. Renato Bastos, também azarado com o sorteio, ficou em penúltimo mas também saiu prejudicado por um toque de Radi que o deixou a ver a concorrência de frente, um pouco antes de meio da corrida. O próprio Radi também ficou limitado na sua prestação: largando bastante atrás demorou tempo a desembaraçar-se do miolo do pelotão, não conseguindo depois (ainda que com o melhor ritmo da final, marcando VMR em 1.19.491) aproximar-se da liderança. Quem esfregou as mãos, fazendo uma corrida tranquila (mas disputada) na liderança foram João Machado e David Simões. O primeiro ganhou a final e a ronda, e o segundo fechou a uns escassos 0.141 do vencedor. Em terceiro lugar, mas já bastante distante, ficou Rui Simões que, após penalização a António Bompastor por ultrapassagem fora dos limites da pista, fez companhia ao seu filho no pódio.
Pódio final vencedores |
Com uns redondos 100 pontos, João Machado ganhou em casa, a “sua” prova, seguido por Hugo Carvalhido com 97 e pelo jovem David Simões com 95. Ganhando 16 pontos a Renato e 18 a Radi, Carvalhido sai assim de Braga com as portas escancaradas do tricampeonato à falta da última prova da temporada no Cabo do Mundo.
Por equipas houve alteração no top3 do campeonato. Com a vitória em Braga, Camaz/Bompastor subiram a primeiro (1157 pts), seguidos por Carvalhido/Nuno Ribeiro (1118), que também recuperaram uma posição, e, caindo de primeiro a terceiro, está agora a dupla Renato Bastos/Hugo Brandão (1094). Para esta classificação não só resta a ronda do Cabo do Mundo como também a terceira e última mini-resistência, a realizar em Leiria no início de dezembro.